domingo, 25 de novembro de 2012

Valiosa e única

Há muito tempo, numa cidade qualquer do interior, um jovem que vivia desanimado dirigiu-se ao seu professor:- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa que não tenho forças para fazer nada. Me dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?O professor, sem olhá-lo, disse-lhe:- Sinto muito, meu jovem, mas não posso ajudar. Devo primeiro resolver meu próprio problema. Talvez depois. E fazendo uma pausa, falou: Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa lhe ajudar.- Claro, professor - gaguejou o jovem, logo se sentindo outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um anel que usava no dedo mínimo deu ao garoto, dizendo: Pegue o cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho de pagar uma dívida. É preciso que você obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vai e volta com a moeda o mais rápido possível.O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava a moeda de ouro, alguns riam, outros saiam, sem ao menos olhar para ele. Só um velhinho foi amável, a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas. Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e, assim, receber ajuda e conselhos. Já na escola, diante de seu mestre, disse:- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir duas ou três moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.- Importante o que disse, meu jovem... - o professor disse, sorridente; Devemos saber primeiro o valor do anel. Pegue novamente o cavalo e vá até o joalheiro. Quem poderia ser melhor para saber o valor exato do anel? Diga-lhe que quer vender o anel e pergunte quanto ele lhe dá. Mas não importa o quanto ele lhe ofereça, não o venda... Volte aqui com meu anel.O jovem foi até o joalheiro e deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse:- Diga ao seu professor, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.- 58 MOEDAS DE OURO!!! - exclamou o jovem.- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que, com tempo, eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...O jovem correu emocionado à escola para contar o que ocorreu. Depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, o professor disse:- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um "expert". Pensava que qualquer um podia descobrir seu verdadeiro valor?E, dizendo isso, voltou a colocar o anel no dedo.

Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos, andamos por todos os mercados da vida, pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem. Porém ninguém, além do Grande Joalheiro, sabe o nosso valor!


domingo, 18 de novembro de 2012

Mulheres

“Anas”, inseridas no contexto eclesiástico, vivendo em suas angústias... mas exercitando sua fé.

“Déboras”, que assumem posições de liderança e tomam atitudes capazes de mudar a vida de muitas pessoas.

“Dorcas”, envolvidas em sua sociedade, colaborando com seus ofícios.


“Esters”, tecendo um pano de fundo político, salvando vidas.

“Rutes”, prezando pelos valores da família.

“Saras”, chamadas para crer em milagres.

“Martas”, prontas para servir.

“Marias”, prontas para ouvir.

Mulheres, muralhas, auxiliadoras, mães, profetizas, rainhas. Mulheres jovens, outras não tão jovens. Mulheres sofredoras, estéreis. Mulheres sábias, Mulheres simples. Mulheres importantes, Mulheres que não tiveram seus nomes revelados. Mulheres amigas, formosas. Mulheres prontas à ofertar suas últimas moedas... seu mais caro perfume... sempre o melhor aroma. Algumas tiveram o privilégio de serem contadas com os discípulos. Algumas puderam testemunhar a maravilhosa visão do túmulo vazio.

Mulheres de ontem e de hoje... Envolvidas com a obra do SENHOR...
O valor de uma mulher excede em muito, o valor de jóias preciosas.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Decidi


E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde.
Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de"amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar... simplesmente durmo para sonhar.
Walt Disney

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Quando sua vida começa

Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina de mão...
A medida em que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando porque existem muitas coisas que você
recolhe pelo caminho, coisas que você pensa que são importantes...
A um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas, pesa demais...
Então você pode escolher: ficar sentado a beira do 
caminho, esperando que alguém o ajude - o que é difícil, pois todos que passarem por ali já terão sua própria bagagem...
Você pode ficar a vida inteira esperando, até que seus dias acabem...
Ou pode aliviar o peso, esvaziar a mala.
Mas, o que tirar?
Você começa tirando tudo para fora...
Veja o que tem dentro:
Amor, Amizade....
Nossa!
Tem bastante...
curioso, não pesa nada...
Tem algo pesado...
você faz força para tirar...
era a Raiva - como ela pesa!
Aí você começa a tirar, tirar e aparecem a Incompreensão, o Medo, o Pessimismo...
Nesse momento, o Desânimo quase te puxa pra dentro da mala...
Mas você puxa-o para fora com toda a força, e no fundo aparece um Sorriso, sufocado no fundo da sua
bagagem...
Pula para fora outro sorriso e mais outro, e aí sai a Felicidade...
Então você coloca as mãos dentro da mala de novo e tira pra fora a Tristeza...
Agora, você vai ter que procurar a Paciência dentro da mala, pois vai precisar bastante...
Procure então o resto, a Força, Esperança, Coragem, Entusiasmo, Equilíbrio, Responsabilidade, Tolerância e o Bom e Velho Humor.
Tire a Preocupação também.
Deixe de lado, depois você pensa o que fazer com ela...
Bem, sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo. Mas, pense bem o que vai colocar lá dentro
de novo, hem ?
Agora é com você.
E não se esqueça de fazer isso mais vezes, pois o caminho é longo...
muito longo...