meus sentimentos,nada é oculto, não preciso mentir, ouve até o compasso do meu coração lê os meus pensamentos.Vou fechar meus olhos agora por um tempo mais uma vez estou aqui vou tentar esquecer por um instante tudo que existe, me deixa sentir o seu abraço,me aconselhar, chorar no seu ombro amigo, me ensina Senhor escutar a sua direção.Me ensina pai a esperar em ti. obrigado pai por tanto amor...
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Eu queria ser uma borboleta. Livre, leve, solta, independente. As borboletas passam pelo processo mais belo e verdadeiro da natureza: a metamorfose, mediante o qual a lagarta feia e desajeitada transforma-se num insecto lindo e delicado. Queria que todas as mudanças gerassem, similarmente, bons resultados. Eu queria ter essa certeza. Mas será que a lagarta sabe que a sua vida vai metamorfosear-se numa linda existência?
A maior beleza reside no processo de transformação; a beleza da surpresa, da novidade. Nenhuma existência pode ser completa se não houver nela processos sérios e completos de transformação. As lagartas-borboletas que o digam! Tem alturas em que a solidão do casulo se torna intransponível. Seria a solidão necessária para a metamorfose? Será que se os casulos fossem colméias como as das abelhas, onde todas nascem juntas, no mesmo ambiente, quase ao mesmo tempo, prejudicaria a beleza da transformação? Será que o resultado seria outro ao invés da bela borboleta?
Estava conformada com a minha existência de lagarta, mas depois de vislumbrar a “liverdade” pelo buraquinho do casulo já só me apetece voar.
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